Você já se perguntou por que os cães da raça Corgi se tornaram tão famosos e queridos em todo o mundo? A resposta é simples: o cachorro da Rainha Elizabeth.
Por mais de sete décadas, a monarca britânica foi a maior embaixadora da raça, transformando esses cães adoráveis e de pernas curtas em um verdadeiro símbolo da realeza.
cachorro da Rainha Elizabeth
A história de amor entre a Rainha Elizabeth II e seus Corgis é mais do que uma simples paixão por animais de estimação; é um legado que moldou a percepção pública da monarquia e deixou uma marca indelével na cultura pop.
A ligação da Rainha com os Corgis começou em 1933, quando seu pai, o Rei George VI, trouxe para casa um filhote chamado Dookie. A partir desse momento, a jovem princesa Elizabeth e sua irmã, Margaret, se apaixonaram pela raça.
Essa afeição cresceu ao longo dos anos, e a Rainha chegou a ter mais de 30 Corgis durante seu reinado, muitos deles descendentes diretos de sua primeira cachorrinha, Susan, um presente de aniversário de 18 anos.
Neste artigo, vamos mergulhar na fascinante história do cachorro da Rainha Elizabeth, explorando as origens da raça, o papel que esses cães desempenharam na vida da monarca e o legado que eles deixaram para o mundo.
Prepare-se para descobrir por que esses cães se tornaram a realeza canina e como eles continuam a conquistar corações em todo o planeta.
O Início da Linhagem Real: A História de Amor com Dookie e Susan
A paixão de Elizabeth II pelos Corgis começou em sua infância, muito antes de se tornar Rainha. A chegada de Dookie, um Corgi de raça Pembrokeshire, na família real, foi o ponto de partida. Ele era um filhote adorável e logo se tornou o queridinho da casa.
A jovem princesa Elizabeth era inseparável dele, e a amizade entre os dois era visível em diversas fotos da época. A presença de Dookie trouxe um ar de normalidade e alegria para a vida real, mostrando que, por trás de toda a pompa e etiqueta, existia uma família com o mesmo amor por animais de estimação que o resto do mundo.
O ponto de virada, no entanto, veio com Susan, um presente de aniversário de 18 anos em 1944. Susan não era apenas um pet; ela era a companheira constante da princesa e a fundadora da linhagem real de Corgis.
A rainha Elizabeth, em seu reinado, fez questão de manter essa tradição, e a maioria de seus mais de 30 cães descendiam de Susan.
Essa conexão genealógica com a primeira cachorrinha de sua propriedade demonstra o profundo afeto e a lealdade que a Rainha nutria por seus cães. A história de Susan é, na verdade, a história do cachorro da Rainha Elizabeth que moldou a raça para sempre.
A Rainha era uma tutora dedicada e se envolvia pessoalmente nos cuidados com seus cães. Ela mesma cuidava da alimentação, passeava com eles e, em muitos casos, estava presente no parto das ninhadas. Essa proximidade e carinho por seus animais de estimação eram um contraste bem-vindo à imagem formal da monarquia, humanizando a figura da soberana e a tornando mais acessível ao público.
A Vida dos Corgis na Realeza: Privilégios e Rotina
Ser o cachorro da Rainha Elizabeth significava ter uma vida de luxo e privilégios. Os Corgis tinham acesso a praticamente todos os aposentos do Palácio de Buckingham, exceto o salão de banquetes. Eles dormiam em cestas de vime, em uma sala especial, e tinham um chef exclusivo que preparava suas refeições.
O menu era gourmet e incluía carnes frescas e vegetais, garantindo que os cães tivessem uma dieta balanceada e saudável.
A rotina dos Corgis era tão disciplinada quanto a da própria Rainha. Eles tinham horários fixos para passeios e refeições, e a monarca participava ativamente de cada etapa. A Rainha era conhecida por sua pontualidade e dedicação, e isso se estendia aos seus pets.
A presença constante dos cães em eventos e cerimônias informais da realeza, como passeios nos terrenos do castelo de Windsor, se tornou uma marca registrada.
Apesar de toda a formalidade da vida real, os Corgis tinham a liberdade de agir como cães normais. Eles corriam, brincavam e, ocasionalmente, até se metiam em pequenas encrencas, como latir para o carteiro ou disputar a atenção da Rainha.
Essa autenticidade era parte do charme e do apelo que os Corgis exerciam sobre o público, que via neles a espontaneidade que faltava na vida rigidamente protocolar da monarquia.
Cachorro da Rainha Elizabeth na Cultura Pop e na Raça Corgi
A influência do cachorro da Rainha Elizabeth vai muito além dos muros do Palácio de Buckingham. A exposição contínua da raça na mídia e em eventos reais fez com que a popularidade do Corgi disparasse em todo o mundo.
A imagem de um Corgi com a Rainha se tornou icônica e inspirou filmes, séries, livros e até mesmo desenhos animados. Um dos exemplos mais famosos é o filme de animação “O Corgi da Rainha”, que retrata as aventuras de um dos pets mais queridos da monarca.
Além disso, a Rainha foi uma grande defensora da raça, garantindo que os Corgis criados em seu canil real fossem de alta qualidade e com a melhor genética. Ela também se opôs firmemente à cruza da raça com outras para criar os chamados “Dorgis” (uma mistura de Dachshund e Corgi), que ela considerava uma aberração.
A paixão da Rainha por seus cães e sua dedicação em manter a pureza da raça foram fundamentais para a saúde e o bem-estar dos Corgis em todo o mundo.
A morte da Rainha Elizabeth II em 2022 marcou o fim de uma era, e o legado de seus Corgis foi um dos pontos mais tocantes de seu reinado. Seus dois últimos Corgis, Muick e Sandy, foram os únicos a testemunhar a sua despedida, um momento simbólico que tocou o coração de milhões de pessoas.
A história de amor entre a Rainha e seus cães é um lembrete de que, não importa o seu status ou posição, o vínculo entre um humano e seu animal de estimação é algo puro e verdadeiro.
Dica importante: Fontes confiáveis para a saúde do seu pet
A história do cachorro da Rainha Elizabeth nos mostra a importância de um relacionamento amoroso com nossos pets. Para garantir que seu animal de estimação viva uma vida longa e saudável, é fundamental buscar informações em fontes de alta autoridade.
O The Kennel Club, o principal clube de cinofilia do Reino Unido, é uma excelente fonte de informações sobre a raça Corgi, seus cuidados, características e histórico. Eles reforçam a importância da criação responsável e do bem-estar animal, temas que a própria Rainha defendia.
A diferença entre o Corgi Pembroke e o Cardigan Welsh Corgi
Muitas pessoas não sabem, mas existem duas raças de Corgi: o Pembroke e o Cardigan. O cachorro da Rainha Elizabeth era do tipo Pembroke, o mais conhecido e popular. A principal diferença visual entre as duas raças é a cauda.
O cachorro da Rainha Elizabeth, corgi Cardigan tem uma cauda longa, enquanto o Corgi Pembroke geralmente não tem, ou tem uma cauda muito curta (essa característica, no entanto, é o resultado de uma antiga prática de corte de cauda que foi proibida em muitos países).
Além da cauda, as duas raças têm pequenas diferenças de temperamento. Os Pembrokes são conhecidos por serem mais brincalhões e sociáveis, enquanto os Cardigans são um pouco mais calmos e reservados. Ambas, no entanto, são ótimas companhias, inteligentes e leais.
O amor da Rainha pelo Pembroke fez com que essa raça se tornasse a mais famosa, mas os Cardigans também são animais incríveis e merecem ser conhecidos.
Cachorro da Rainha Elizabeth O futuro do Corgi: Um legado vivo
O legado do cachorro da Rainha Elizabeth continuará vivo por muitos anos. A paixão da monarca pela raça Corgi elevou a sua popularidade a um patamar nunca antes visto. Hoje, eles são cães de companhia adorados em todo o mundo, reconhecidos por sua personalidade encantadora, inteligência e fofura.
O cachorro da Rainha Elizabeth não foi apenas um pet; ele foi um símbolo de um reinado e de um amor incondicional que marcou a história.
A história da Rainha Elizabeth II e seus Corgis é um lembrete do poder do vínculo entre humanos e animais. É uma história de carinho, lealdade e afeto que transcende o tempo e as formalidades da vida real.
O legado que a Rainha deixou para o mundo animal é tão importante quanto o seu legado como monarca, e seus Corgis são a prova viva disso.
